segunda-feira, 4 de setembro de 2017

TERRORSPHERE (Thrash/Death Metal - Londrina


Banda: TERRORSPHERE

Início das atividades: 2014

Discos Lançados: “Blood Path” (2016)

Formação atual: Werner Lauer (baixo, vocais), Udo Lauer (guitarras), Francisco Neves (guitarras, backing vocals), Victor Oliveira (bateria).

Cidade/Estado: Londrina/PR


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

Victor Oliveira: em 2014 a cena de Londrina estava meio em baixa, e queríamos fazer algo para tentar mudar isso, sendo assim o Werner e o Udo refizeram a INVISIBLE ENEMY e me chamaram para a batera e o Cláudio para a guitarra. Nesse tempo, mudamos o nome da banda para TERRORSPHERE fazíamos um Thrash Metal com influências de SEPULTURA e SLAYER. Só que essa formação foi meio curta, o Cláudio fez apenas 3 shows e saiu da banda. Nessa época eu fiquei um tempo fora também e a banda ficou inativa. Algum tempo depois, o Francisco entrou na TERRORSPHERE trazendo com ele a influência do Death Metal, funcionou muito bem com as composições próprias. Os shows também foram aparecendo nessa época e o entrosamento aumentando, sendo assim decidimos registrar essas músicas, o resultado foi o “Blood Path”.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Victor: Pra ser sincero, a dificuldade é a mesma de qualquer outra banda, não é fácil manter uma banda hoje em dia, custos com equipamento, ensaio e transporte. Além das pessoas moralistas te julgando pelo fato de você ser Headbanger e ter uma banda de Metal.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Victor: Londrina ultimamente tá muito legal em termos de bandas.  Temos os amigos do ACID BRIGADE, CORPSIA, HELLPATH, HERETICAE, GURO, THUNDERLORD levantam a bandeira do Metal Pé Vermelho com a gente, e particularmente, nós da TERRORSPHERE somos muito gratos a grandes bandas como SUBTERA,  DOMINUS PRAELII, PACTUM, DHUEND e PSICODEATH por colocar o nome de Londrina no mapa. Temos vários parceiros e através deles conseguimos tocar com certa frequência. Recentemente tocamos ao lado de bandas que sempre ouvimos tais como CLAUSTROFOBIA, NERVOCHAOS e o show solo do WARREL DANE, foi muito gratificante pra nós poder dividir o palco com esses ícones.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Victor: Grandes bandas se vão, mas muitas aparecem, o Metal sempre surpreende. Que fã do Death não ficou contente com o surgimento do GRUESOME?  Os que abrem a boca para falar do fim do Metal certamente não pararam para ouvir as bandas novas.

BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Victor: Falta, na verdade, maturidade a população, pois para eles o Headbanger é estereotipado como vagabundo. No Brasil o nível cultural é muito baixo, onde o que prende a atenção são músicas com letras pobres e fácil compreensão e alta conotação sexual. E é isso que a mídia transmite para eles tomando espaço das bandas. Na cena o número de bandas cover vem aumentando muito, você vê grandes músicos que poderiam estar compondo coisas muito legais perdendo tempo tocando músicas de outros.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Victor: Agradeço em nome da TERRORSPHERE ao Metal Samsara pelo espaço e a todos que vem acreditando e apoiando o trampo da TERRORSPHERE. Nossa motivação parte daí. Valeu!!

Links para os contatos:


Links para audição:

https://youtube.com/watch?v=ftc4DzgFrcQ

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