segunda-feira, 11 de setembro de 2017

DRAGONHAMMER: band returns on the scene with "Obscurity"


"The same instant I received and listened to the final master of our new album "Obscurity", sent by Simone Mularoni at Domination Studio, I had clear the idea that we did a great job indeed, without any doubt the best, the most complete and the heaviest album of our almost twenty-year career".

With these words Gaetano Amodio, bass player and DRAGONHAMMER's co-founder with the singer and guitarist Max Aguzzi, presents the new album, the fourth full-length and the first one after the acclaimed "The X Experiment" released in 2013 and that signed the return of the Roman act and the subsequent incredible European tour with FREEDOM CALL.

It is also the occasion to present the new line-up with Flavio Cicconi on guitars and Andrea Gianangeli on drums already part of the quintet for the last live shows of the band.

"Obscurity" with its ten songs will be released on October 27th once again on My Kingdom Music which has re-newed their co-operation with a new record deal.

You can pre-order the CD at: http://smarturl.it/DRAGON-CD

Keep your eyes well open!

Official sites:
- MY KINGDOM MUSIC: www.mykingdommusic.net

ONYDIA: releasing their first official videoclip!


“A New Safe Path”is the first official videoclip for the Female progressive metal band ONYDIA.

The song is the prelude of the upcoming debut album.



Contacts:


CODE 3-7 - Resilience (EP)


2017
Selo: Independente
Nacional

Nota: 9,2/10,0

Tracklist:

1. Resilience
2. Apocalypse
3. Cybergenesis
4. Standby 2.0
5. Nine


Banda:


Michael Oliveira - Guitarras
Murillo Xavier - Guitarras
Wallace Ribeiro - Baixo
Rafael Cardoso - Bateria


Contatos:

Site Oficial:
Instagram:
Bandcamp:
Assessoria:


Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


Poucos parecem compreender que o chamado Djent Metal é uma evolução do Metal, assim como este é uma evolução do Rock. Mas ao mesmo tempo, suas características estilísticas o tornam diferenciado, ao mesmo tempo em que de difícil digestão para aqueles com a mente domada por regras e dogmas dentro do Metal (como se música precisasse dessas coisas). E é um prazer poder ouvir o trabalho do CODE3-7 mais uma vez. Após 5 anos depois do lançamento do EP “Main Entrance”, chega o EP “Resilience”, uma aula de como se faz música moderna, técnica e de bom gosto.

Groove, peso, belas melodias e energia surgem da música do grupo (que tem no guitarrista Michel Oliveira seu centro criativo). Mas mesmo assim, usando um trabalho instrumental, a fluência técnica é enorme, já que influências diferentes se aglutinaram ao trabalho do grupo (como os “inserts” orientais que são claros em “Apocalypse”). Poderíamos dizer que toda esta fluência musical nos permite dizer que Michel é um Joe Satriani do Djent Metal, já que sua técnica surge de forma espontânea, sendo consequência da música em si, não sua causa primordial. E se preparem, pois mesmo diferente e azedo (por conta da baixa afinação), é muito envolvente, criativo e ganchudo.

A produção sonora do EP é de primeira, mantendo a clareza necessária para que possamos compreender a música em si, mas intensa e pesada, com os timbres azedos das guitarras de 8 cordas comuns ao gênero. E digamos de passagem: captar todos esses timbres não á algo simples.

Musicalmente, “Resilience” é um passo adiante, pois como dito além do Djent bruto e azedo de antes, algumas melodias bem elaboradas e fascinantes se aglutinaram ao som do grupo. É agressivo e intenso, mas com um “insight” mais melodioso e maduro.

“Resilience” mostra tempos quebrados, mas com uma agressividade latente que chega a respingar, cheia de arranjos minimalistas (e um bom trabalho de baixo e bateria). O peso do Djent Metal se encontra com melodias orientais envolventes em “Apocalypse”, onde algumas debulhadas nas 8 cordas surgem de forma espontânea. Ao mesmo tempo em que uma aura moderna e pesada preenche “Cybergenesis”, vários momentos de efeitos eletrônicos surgem, dando aquele sabor mais Industrial à canção. Sobre o paralelo com Joe Satriani escrito acima, ele fica bem claro durante a audição de “Standby 2.0”, onde lindas linhas melodiosas surgem durante os solos (já que a base rítmica é quebrada e muito pesada). E de um jeitão mais experimental e preenchida por um Groove abrasivo, vem “Nine”, com momentos bem hipnóticos e algumas partes mais melodiosas, encerrando o EP em alto nível.

Um disco que agradará gregos e troianos, mas se for radical que vive no passado, passe longe.

DICAS: como fazer um presskit digital.



Por Marcos “Big Daddy” Garcia


A modernidade tem trazido mais e mais a necessidade do uso dos famosos kits digitais a serem usados em resenhas.

Sim, o uso dos mesmos surge da necessidade das bandas, já que o enfraquecimento das gravadoras (que investiam nas bandas), a expôs aos uso do meio digital, e mesmo das plataformas na internet.

Por este motivo, este autor postou em sua página pessoal no Facebook um mini-tutorial sobre como fazer um kit digital, o chamado presskit, ponto onde muitas bandas estão falhando absurdamente.

As dicas:

Presskit (arquivo compactado):

O que precisa estar presente:

1. Músicas em boa qualidade sonora: evite arquivos gigantescos, mas que as músicas estejam com uma boa compactação. No caso de MP3, a compactação 320 Kbps seria uma boa alternativa (é um padrão usado por muitos, inclusive). Frisando: falamos da qualidade de compactação de áudio, não da gravação.

2. Capa do disco: o arquivo, em geral, a imagem deve estar em alta resolução, uma vez que revistas necessitam que ela esteja assim.

3. Foto da formação da banda que GRAVOU o disco: nem todos os sites o revistas usam, mas é bom ter a mão. E a foto não deve ter o logo da banda.

4. Logotipo da banda SEPARADO da foto: mais uma vez, nem todos usam, mas é bom ter à mão.

5. Release atualizado e com as seguintes informações:

- Tracklist do disco: porque o que tem de bandas que não numeram as canções e nem colocam informações nos arquivos não é um número pequeno. E isso força o autor a ter que pesquisar na internet, o que já é um gasto extra de tempo.

- Links de contatos: Facebook, YouTube, Soundcloud, Bandcamp, página oficial na internet, e-mail de contatos, enfim, tudo que tiverem de links da banda. Novamente: não force o escritor a gastar mais tempo que o necessário.

- Formação QUE GRAVOU o trabalho: é preciso dar crédito a quem tocou no disco.

- Uma pequena biografia do grupo: com as informações mais essenciais, como qual cidade e estado de onde vem, quando foi formada, bem como estilo e proposta sonora. E como falamos em biografia, conte um pouco da história do grupo de forma resumida, no máximo 5 parágrafos (não enfeite o pavão, não precisa, seja conciso).

- Dados sobre a produção: quem produziu, mixou e masterizou, nome do estúdio, período de gravação, nome do artista que fez a capa e a arte do disco. E se a banda tiver um selo, que diga o nome e link da mesma.

- Link para audição: se a banda possuir um vídeo oficial, lyric vídeo, ou mesmo uma ou mais faixas do disco em questão para a audição, faça a gentileza de colocar os links no release, pois economiza tempo.

6. Pelo amor dos meus filhinhos, TUDO ISSO EM UM ÚNICO ARQUIVO COMPACTADO: não dê mais trabalho que o necessário, pois ficar dando download em arquivo por arquivo é um processo repetitivo, chato e que toma tempo. E se não deseja que o disco seja divulgado abertamente, use serviços de transferência de arquivos como o WeTransfer ou mesmo o Google Drive.


Há ainda aqueles que preferem usar links digitais no YouTube, Soundcloud ou Bandcamp. O autor não indica o uso dessa estratégia para resenhas por muitos motivos, especialmente pela dependência de internet ativa, o que como sabemos, nem sempre está à mão. Peço que se lembrem de que muitas empresas de internet deixam seus clientes horas, e mesmo dias, sem o serviço, basta olhar as reclamações no Facebook vez por outra (e que não são incomuns em cidades distantes dos grandes centros).

Mas se insistir e for investir nas plataformas musicais da internet, mantenham nas suas páginas do Facebook atualizadas os quesitos como formação, biografia e links de contatos. O Bandcamp também oferece espaço para isso. No YouTube, tenham a delicadeza de criar uma lista de músicas que permita o escritor a retornar ao início de cada uma das canções.

E mesmo nesses casos da opção pelas plataformas digitais, recomendo que enviem ao escritor foto da banda, release e a capa do disco.

Estas dicas nascem da experiência deste que vos escrever como autor de resenhas.

Muitas vezes, escrevemos algo que não está correto e a banda reclama. Mas quem nos nega a informação acertada é ela mesma, e tudo fica mais difícil.

E sobre o tempo em que bati vezes seguidas acima, 5 ou 10 minutos para um autor que tenha que resenhar uma quantidade grande de discos, é um tempo precioso. Pense se um autor tiver que gastar tempo com os pontos citados em 10 resenhas. Serão 50 minutos/1 hora que foram gastos com fatores que tomaram um tempo de uma resenha!

Antes que surjam discordâncias ou mimimis injustificados dos discípulos de Naruto (querendo ver o que está atrás do que está atrás, e em geral, arrumam problemas), não estou falando de mandarem discos físicos (pois estes contém 80% das informações que cito), mas de fazer um kit digital decente. É o seu trabalho que se torna valorizado.

Não é um tutorial perfeito, mas só de seguir essas dicas, já ajuda muito.