Ano: 2017
Tipo: Full Length
Selo: Independente
Importado
Tracklist:
1. In Dead
& Mud & Misery
2. Toxic
War
3. Shots
for Glory
4. Burn All
Fuel
5. Endless
Pain
6. Damage
Crown
7. Buster
8. Gängster
1948
9. We Are
Motörhead
Banda:
Fabian Jung
- Vocais
Daniel
Vanzo - Baixo, backing vocals
Rene Thaler
- Guitarras
Lukas Gross
- Bateria
Ficha Técnica:
Sem informações
Contatos:
Site Oficial:
Twitter: https://twitter.com/kingswillfall_
Bandcamp: https://kingswillfall.bandcamp.com
Assessoria: http://www.metalmessage.de/Promotion_KINGS_WILL_FALL_en.php
(Metal Message PR)
E-mail: kingswillfall666@yahoo.com
Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia
Existem discos que parecem verdadeiras usinas nucleares em
termos de energia. Óbvio que este não é o único ponto para se fazer um bom trabalho,
mas já é um ótimo início. E o quarteto italiano KINGS WILL FALL é capaz de desencadear energia em escalas
semelhantes àquela medida em um desastre nuclear. Basta uma ouvida no primeiro “Full
Length” da banda, chamado “Thrash
Force.One”.
Furioso, moderno e agressivo, com algumas doses de Groove
aqui e ali, a banda não faz uso de uma fórmula musical exatamente nova, mas em
compensação, usam de alguns momentos extremos herdados do Death Metal que
encaixaram como uma luva no trabalho dele, e lhes confere um toque
diferenciado. E se preparem, pois a musicalidade violenta do grupo é viciante!
A sonoridade de “Thrash
Force.One” é muito boa. O quarteto e o produtor souberam dar uma qualidade
sonora pesada, densa e brutal, mas soando clara e com todos os arranjos instrumentais
soando audíveis e sem problemas em serem compreendidos, com algum “feeling” de
disco ao vivo (já que há momentos em que não existem bases de guitarras dando
suporte aos solos). Sonoramente, é um apocalipse de agressividade, mas limpo e
inteligível. E em termos de arte, a capa deixa claro o conteúdo azedo das
letras da banda.
Os “Thrash Metal Maniacs” italianos desse quarteto mostram
um talento inegável para o estilo, pois mesmo com claras influências de NUCLEAR ASSAULT, EXODUS e outros
gigantes americanos, eles mostram uma sonoridade personalizada, reescrevem sua
música conforme a vontade deles, e não seguindo modelos pré-estabelecidos. Muita
energia, boa técnica, arranjos eficientes, e um tesão absurdo por fazer aquilo
que gostam.
Musicalmente, “Thrash
Force.One” é bom do início ao fim, viciante para fãs de Thtash Metal, mas a
brutalidade desmedida de “Toxic War”
e seus riffs de primeira, a ferocidade de “Shots
for Glory” e o trabalho excelente de baixo e bateria (reparem que há um
pouco de Groove nesta canção), a pancadaria bem trabalhada mostrada em “Burn All Fuel”, a Thrash/Crossover
curta e grossa “Damage Crown” (que
mostra vocais muito bons), e a opressão dos tempos mais lentos mostrados em “Gängster 1948” são garantias de
diversão e torcicolos para todos. Mas não se pode deixar de citar a versão
bruta e rasgada para o hino “We Are
Motörhead”, do velho esmagador de crânios chamado MOTÖRHEAD, em que os italianos mostram o quanto o trio inglês é
seminal para o Thrash Metal.
Com esses caras não se brinca, logo, ouça “Thrash Force.One” no mais alto volume,
e veja como o KINGS WILL FALL tem
potencial para rachar crânios e causar dores de pescoço.
Nota: 88%
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